domingo, 27 de março de 2011
sábado, 26 de março de 2011
CEO da Camargo enfrenta seu maior desafio
De uma hora para outra, o presidente da Construtora Camargo Corrêa, Antonio Miguel Marques, teve de retirar 20 mil operários da obra de Jirau. Aqui, ele conta à DINHEIRO como comandou essa operação de guerra em plena selva amazônica
Por Capa
O clima na sede da Camargo Corrêa em São Paulo era de extrema tensão na manhã de 17 de março. Enquanto a destruição acontecia no acampamento da obra da usina hidrelétrica de Jirau, na Amazônia, o presidente da construtora, Antonio Miguel Marques, convocava um comitê de crise logo nas primeiras horas da manhã, a três mil quilômetros de distância, em São Paulo.
 
Antonio Miguel Marques, presidente da Construtora Camargo Corrêa
 
Nos três dias seguintes, o gabinete de crise na sede da companhia, no bairro do Jardim Paulistano, concluiria uma das maiores operações logísticas da história empresarial brasileira. Os 12 executivos destacados por Marques para a missão praticamente não dormiram entre quinta-feira e domingo, imersos em negociações para concluir a complexa evacuação de 20 mil operários do canteiro em Jirau, a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), orçada em R$ 13,9 bilhões. “Meu envolvimento foi total e pessoal, 24 horas por dia, durante a crise”, afirmou Marques à DINHEIRO, em entrevista exclusiva.
 
Depois do incêndio de15 alojamentos por homens encapuzados, saques no comércio e roubos aos postos bancários da obra, a Secretaria de Segurança de Rondônia ordenou a evacuação. Marques sabia, porém, ter um desafio gigantesco pela frente. O caos instalado na selva poderia se alastrar para a capital de Rondônia, a 120 quilômetros do acampamento, para onde todos os 20 mil trabalhadores seriam transportados. “Se eu fosse mandá-los para Porto Velho, ia apenas transferir o problema”, diz. Os dez mil operários que não residem na região teriam de ser enviados para seus Estados de origem.
 
Destruição: 45 ônibus foram queimados após discussão entre motorista
e operário da construtora, que vê ação premeditada de bandidos
 
A magnitude do desafio era proporcional à da própria obra. Jirau, para ser construída, teve de receber antes investimentos de infraestrutura de uma pequena cidade em plena selva. Instalações confortáveis e boas relações trabalhistas são fundamentais para manter a ordem e o cronograma. A preocupação dos gestores, nesses pontos, é total. “Fizemos dois acordos com os trabalhadores em 2010, fato inédito no setor”, diz Marques.
 
Sua primeira medida no comitê de crise foi lançar mão do mapa de todas as partes interessadas que deveriam ser contatadas imediatamente. São os stakeholders, com os quais a empresa se relaciona. Na imensa lista de contatos estavam autoridades locais, estaduais e federais, órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Eletrobras, fornecedores de transporte, alojamento e comida, clientes, sindicatos, líderes comunitários e imprensa.
 
 
Marques empenhou-se para montar a operação e dar transparência das ações dentro e fora da companhia. Foi criado um site na intranet com planilhas, fotos e vídeos. Todos os executivos envolvidos acessavam o site e colocavam informações sobre as missões executadas. O presidente da Camargo Corrêa controlava a execução do plano. “Liguei pessoalmente para as autoridades do município, do Estado e do governo federal”, diz. As primeiras ligações foram para o chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, e para o titular das Minas e Energia, Edson Lobão.
 
A presidente Dilma Rousseff vinha sendo informada da situação desde os primeiros conflitos. Por volta das dez horas da manhã, após contatos com o governo de Rondônia, o governo concordou com o envio da Força Nacional, subordinada ao Ministério da Justiça. A solicitação foi feita pelo governador de Rondônia, Confúcio Moura. A Camargo Corrêa reforçou o pedido ao ministro José Eduardo Cardozo.
 
 
Mas o maior desafio ainda estava por ser vencido: conseguir transporte, comida e alojamento temporário para os dez mil operários que eram de regiões afastadas e teriam de ser hospedados em Porto Velho, num primeiro momento. “Temos um manual de crise, mas é claro que não tinha nada lá sobre como retirar 20 mil pessoas em três dias... Teve muita coisa já pensada anteriormente, mas a maior parte foi improvisação”, disse Marques.
 
Os operários foram alojados em quatro centros de triagem, entre eles um ginásio esportivo e um clube em Porto Velho. Era necessário cadastrar os funcionários para que pudessem ser contatados depois para reconvocação ao trabalho. A construtora também criou um serviço 0800 que recebeu 15 mil ligações de familiares dos trabalhadores.
 
 
Marques e os outros executivos contrataram 300 ônibus e oito aviões para transportar os operários. Não havia ônibus suficientes em Porto Velho e os empresários locais resistiam em colocar seus veículos à disposição depois da depredação. Foi preciso levar ônibus de Brasília, Goiânia e Cuiabá. Os 12 voos foram fretados principalmente com a Gol. A TAM, a Força Aérea Brasileira e a White Jet também ajudaram. A negociação com as empresas de transportes ficou a cargo de Francisco Graziano, responsável pela logística.
 
Também participavam do comitê de crise os executivos André Clark Juliano (coordenador), Mauro Grecco (jurídico), Ney Mauro (recursos humanos), Celso Ferreira de Oliveira (engenharia), João Auler (relações institucionais), Carlos Roberto Ogeda (financeiro) e Marcello D'Angelo (comunicação). A operação envolveu 300 pessoas da construtora e custou entre R$ 15 milhões e R$ 18 milhões.
 
 
 
“Houve assaltos e atos de vândalos. Isso é banditismo”
 
O presidente da construtora Camargo Corrêa, Antonio Miguel Marques, credita a confusão em Jirau ao banditismo ou a disputas sindicais. Na quinta-feira 25, ele falou à DINHEIRO:
 
 
Afinal, o que aconteceu em Jirau?
Não tenho como provar, mas a principal suspeita é de banditismo. Foram atos de vândalos. Não concebo que uma briga entre um motorista e um empregado embriagado possa motivar a queima de mais de 40 ônibus. Não se queima ônibus com palito de fósforo e isqueiro, é preciso ter combustível preparado. Houve um assalto a banco no mesmo momento, o que indica criação de tumulto para desviar a atenção.
 
E as outras hipóteses?
Disputa sindical. Sindicatos ligados à Força Sindical e à CUT disputam a representação dos trabalhadores e poderia ter havido perda de controle. É difícil acreditar nisso, porque os prejudicaria. A terceira hipótese é a insatisfação com a intensificação da vigilância na obra. Há um mês, houve um assalto à mão armada ao posto bancário no dia do pagamento. Reforçamos a vigilância. Isso afeta a entrada e saída de pessoas, aumenta as apreensões de substâncias ilegais e de bebida.
 
E as reclamações sobre as condições de trabalho?
Nós colocamos lá a melhor infraestrutura num projeto de construção no Brasil. Jirau tem todas as facilidades de uma cidade de 20 mil habitantes. Banco, serviços de lazer, cinema, televisão, lan house, fliperama. Os alojamentos para operários e serventes acomodam quatro pessoas com banheiro individual. Isso não é usual.
 
A terceirização de funcionários é alta?
Jirau tem um nível de terceirização muito baixo. É uma obra de grande responsabilidade e prazo exíguo, então os recursos próprios predominam.
 
Qual foi a extensão dos prejuízos?
Isso está sendo levantado pela seguradora. São dois acampamentos. O da margem esquerda praticamente não sofreu danos. No da margem direita, 80% dos alojamentos foram destruídos. Toda a área de lazer, lavanderia, cinema, tudo.
 
Quanto tempo precisa para restaurar?
Mais ou menos dois meses. A obra pode ser retomada porque restaram 40% dos alojamentos em condições de uso. Logo após a perícia do seguro, começaremos a chamar as pessoas de volta e retomar as obras paulatinamente. Todos continuam recebendo os salários normalmente.
 
A obra vai atrasar?
Pelo contrato de concessão, Jirau tem de entrar em vigor em janeiro de 2013. isso vai ocorrer com grande certeza. Existia uma possibilidade de antecipação para maio de 2012, mas ficou muito difícil. Toda a obra está sendo replanejada.
 
 
O efeito cascata no pac
 
A crise de Jirau funcionou como um rastilho de pólvora entre as obras mais importantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O primeiro efeito colateral foi sentido na obra vizinha, da usina de Santo Antônio, a dez quilômetros de Porto Velho, onde os 16 mil funcionários aproveitaram o clima de embate na região para fazer novas exigências trabalhistas à Odebrecht, empreiteira que lidera o consórcio responsável pela hidrelétrica.
 
“Houve tumulto e resolvemos paralisar as operações por precaução, mas não houve nenhum dano físico ou material”, diz José Bonifácio Pinto Júnior, diretor da Santo Antônio Energia. A companhia abriu um canal de negociação permanente até que os ânimos se acalmem. Embora a tensão continue no ar, a obra de Santo Antônio tem uma vantagem sobre a de Jirau: mais de 80% dos trabalhadores contratados pela Odebrecht vivem em Porto Velho.
 
Ou seja, voltam todos os dias para suas casas, ao contrário do que acontece na obra tocada pela Camargo Corrêa, onde a maioria dos peões é de fora do Estado. Segundo Wagner Freitas, diretor da CUT, deslocado para Rondônia para acompanhar as negociações, os funcionários das hidrelétricas já vinham reclamando das condições de trabalho, mas não haviam sido atendidos.
 
A insatisfação nos canteiros do PAC se manifestara antes no Nordeste, a cerca de cinco mil quilômetros da região amazônica. Em Pernambuco, as obras da refinaria de Abreu e Lima e da Petroquímica de Suape, tocadas pela Odebrecht e pela OAS, que empregam 34 mil funcionários, também sofreram paralisações pontuais em fevereiro, numa tentativa de negociação por melhores condições de trabalho, como vale-alimentação maior e folgas recorrentes aos funcionários de fora do Estado.
 
Sem acordo, decidiram pela greve geral. No Ceará, os seis mil trabalhadores da Termelétrica de Pecém, obra liderada pela EDP e MPX, cruzaram os braços. O presidente da CUT, Artur Henrique, lembra que já vinha alertando o governo de que era preciso estabelecer uma negociação com as centrais sindicais e empresas para discutir as obras do PAC. “Infelizmente não conseguimos”, disse Henrique à DINHEIRO. “Foi necessário acontecer o que aconteceu em Jirau para que o governo chamasse as empresas.”
 
Na terça-feira 29, a reunião finalmente deve acontecer. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, comandará um encontro em Brasília. “Queremos um protocolo nacional que garanta um conjunto de medidas para serem aplicadas não apenas em Jirau e Santo Antônio, mas em todas as obras do PAC”, diz Henrique. As principais reivindicações são melhores condições de trabalho, criação de comissões no local de trabalho e garantia de condições de saúde e segurança.
De uma hora para outra, o presidente da Construtora Camargo Corrêa, Antonio Miguel Marques, teve de retirar 20 mil operários da obra de Jirau. Aqui, ele conta à DINHEIRO como comandou essa operação de guerra em plena selva amazônica
Por Capa
O clima na sede da Camargo Corrêa em São Paulo era de extrema tensão na manhã de 17 de março. Enquanto a destruição acontecia no acampamento da obra da usina hidrelétrica de Jirau, na Amazônia, o presidente da construtora, Antonio Miguel Marques, convocava um comitê de crise logo nas primeiras horas da manhã, a três mil quilômetros de distância, em São Paulo.
Antonio Miguel Marques, presidente da Construtora Camargo Corrêa
Nos três dias seguintes, o gabinete de crise na sede da companhia, no bairro do Jardim Paulistano, concluiria uma das maiores operações logísticas da história empresarial brasileira. Os 12 executivos destacados por Marques para a missão praticamente não dormiram entre quinta-feira e domingo, imersos em negociações para concluir a complexa evacuação de 20 mil operários do canteiro em Jirau, a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), orçada em R$ 13,9 bilhões. “Meu envolvimento foi total e pessoal, 24 horas por dia, durante a crise”, afirmou Marques à DINHEIRO, em entrevista exclusiva.
Depois do incêndio de15 alojamentos por homens encapuzados, saques no comércio e roubos aos postos bancários da obra, a Secretaria de Segurança de Rondônia ordenou a evacuação. Marques sabia, porém, ter um desafio gigantesco pela frente. O caos instalado na selva poderia se alastrar para a capital de Rondônia, a 120 quilômetros do acampamento, para onde todos os 20 mil trabalhadores seriam transportados. “Se eu fosse mandá-los para Porto Velho, ia apenas transferir o problema”, diz. Os dez mil operários que não residem na região teriam de ser enviados para seus Estados de origem.
Destruição: 45 ônibus foram queimados após discussão entre motorista
e operário da construtora, que vê ação premeditada de bandidos
A magnitude do desafio era proporcional à da própria obra. Jirau, para ser construída, teve de receber antes investimentos de infraestrutura de uma pequena cidade em plena selva. Instalações confortáveis e boas relações trabalhistas são fundamentais para manter a ordem e o cronograma. A preocupação dos gestores, nesses pontos, é total. “Fizemos dois acordos com os trabalhadores em 2010, fato inédito no setor”, diz Marques.
Sua primeira medida no comitê de crise foi lançar mão do mapa de todas as partes interessadas que deveriam ser contatadas imediatamente. São os stakeholders, com os quais a empresa se relaciona. Na imensa lista de contatos estavam autoridades locais, estaduais e federais, órgãos reguladores, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Eletrobras, fornecedores de transporte, alojamento e comida, clientes, sindicatos, líderes comunitários e imprensa.
Marques empenhou-se para montar a operação e dar transparência das ações dentro e fora da companhia. Foi criado um site na intranet com planilhas, fotos e vídeos. Todos os executivos envolvidos acessavam o site e colocavam informações sobre as missões executadas. O presidente da Camargo Corrêa controlava a execução do plano. “Liguei pessoalmente para as autoridades do município, do Estado e do governo federal”, diz. As primeiras ligações foram para o chefe de gabinete da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, e para o titular das Minas e Energia, Edson Lobão.
A presidente Dilma Rousseff vinha sendo informada da situação desde os primeiros conflitos. Por volta das dez horas da manhã, após contatos com o governo de Rondônia, o governo concordou com o envio da Força Nacional, subordinada ao Ministério da Justiça. A solicitação foi feita pelo governador de Rondônia, Confúcio Moura. A Camargo Corrêa reforçou o pedido ao ministro José Eduardo Cardozo.
Mas o maior desafio ainda estava por ser vencido: conseguir transporte, comida e alojamento temporário para os dez mil operários que eram de regiões afastadas e teriam de ser hospedados em Porto Velho, num primeiro momento. “Temos um manual de crise, mas é claro que não tinha nada lá sobre como retirar 20 mil pessoas em três dias... Teve muita coisa já pensada anteriormente, mas a maior parte foi improvisação”, disse Marques.
Os operários foram alojados em quatro centros de triagem, entre eles um ginásio esportivo e um clube em Porto Velho. Era necessário cadastrar os funcionários para que pudessem ser contatados depois para reconvocação ao trabalho. A construtora também criou um serviço 0800 que recebeu 15 mil ligações de familiares dos trabalhadores.
Marques e os outros executivos contrataram 300 ônibus e oito aviões para transportar os operários. Não havia ônibus suficientes em Porto Velho e os empresários locais resistiam em colocar seus veículos à disposição depois da depredação. Foi preciso levar ônibus de Brasília, Goiânia e Cuiabá. Os 12 voos foram fretados principalmente com a Gol. A TAM, a Força Aérea Brasileira e a White Jet também ajudaram. A negociação com as empresas de transportes ficou a cargo de Francisco Graziano, responsável pela logística.
Também participavam do comitê de crise os executivos André Clark Juliano (coordenador), Mauro Grecco (jurídico), Ney Mauro (recursos humanos), Celso Ferreira de Oliveira (engenharia), João Auler (relações institucionais), Carlos Roberto Ogeda (financeiro) e Marcello D'Angelo (comunicação). A operação envolveu 300 pessoas da construtora e custou entre R$ 15 milhões e R$ 18 milhões.
“Houve assaltos e atos de vândalos. Isso é banditismo”
O presidente da construtora Camargo Corrêa, Antonio Miguel Marques, credita a confusão em Jirau ao banditismo ou a disputas sindicais. Na quinta-feira 25, ele falou à DINHEIRO:
Afinal, o que aconteceu em Jirau?
Não tenho como provar, mas a principal suspeita é de banditismo. Foram atos de vândalos. Não concebo que uma briga entre um motorista e um empregado embriagado possa motivar a queima de mais de 40 ônibus. Não se queima ônibus com palito de fósforo e isqueiro, é preciso ter combustível preparado. Houve um assalto a banco no mesmo momento, o que indica criação de tumulto para desviar a atenção.
E as outras hipóteses?
Disputa sindical. Sindicatos ligados à Força Sindical e à CUT disputam a representação dos trabalhadores e poderia ter havido perda de controle. É difícil acreditar nisso, porque os prejudicaria. A terceira hipótese é a insatisfação com a intensificação da vigilância na obra. Há um mês, houve um assalto à mão armada ao posto bancário no dia do pagamento. Reforçamos a vigilância. Isso afeta a entrada e saída de pessoas, aumenta as apreensões de substâncias ilegais e de bebida.
E as reclamações sobre as condições de trabalho?
Nós colocamos lá a melhor infraestrutura num projeto de construção no Brasil. Jirau tem todas as facilidades de uma cidade de 20 mil habitantes. Banco, serviços de lazer, cinema, televisão, lan house, fliperama. Os alojamentos para operários e serventes acomodam quatro pessoas com banheiro individual. Isso não é usual.
A terceirização de funcionários é alta?
Jirau tem um nível de terceirização muito baixo. É uma obra de grande responsabilidade e prazo exíguo, então os recursos próprios predominam.
Qual foi a extensão dos prejuízos?
Isso está sendo levantado pela seguradora. São dois acampamentos. O da margem esquerda praticamente não sofreu danos. No da margem direita, 80% dos alojamentos foram destruídos. Toda a área de lazer, lavanderia, cinema, tudo.
Quanto tempo precisa para restaurar?
Mais ou menos dois meses. A obra pode ser retomada porque restaram 40% dos alojamentos em condições de uso. Logo após a perícia do seguro, começaremos a chamar as pessoas de volta e retomar as obras paulatinamente. Todos continuam recebendo os salários normalmente.
A obra vai atrasar?
Pelo contrato de concessão, Jirau tem de entrar em vigor em janeiro de 2013. isso vai ocorrer com grande certeza. Existia uma possibilidade de antecipação para maio de 2012, mas ficou muito difícil. Toda a obra está sendo replanejada.
O efeito cascata no pac
A crise de Jirau funcionou como um rastilho de pólvora entre as obras mais importantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O primeiro efeito colateral foi sentido na obra vizinha, da usina de Santo Antônio, a dez quilômetros de Porto Velho, onde os 16 mil funcionários aproveitaram o clima de embate na região para fazer novas exigências trabalhistas à Odebrecht, empreiteira que lidera o consórcio responsável pela hidrelétrica.
“Houve tumulto e resolvemos paralisar as operações por precaução, mas não houve nenhum dano físico ou material”, diz José Bonifácio Pinto Júnior, diretor da Santo Antônio Energia. A companhia abriu um canal de negociação permanente até que os ânimos se acalmem. Embora a tensão continue no ar, a obra de Santo Antônio tem uma vantagem sobre a de Jirau: mais de 80% dos trabalhadores contratados pela Odebrecht vivem em Porto Velho.
Ou seja, voltam todos os dias para suas casas, ao contrário do que acontece na obra tocada pela Camargo Corrêa, onde a maioria dos peões é de fora do Estado. Segundo Wagner Freitas, diretor da CUT, deslocado para Rondônia para acompanhar as negociações, os funcionários das hidrelétricas já vinham reclamando das condições de trabalho, mas não haviam sido atendidos.
A insatisfação nos canteiros do PAC se manifestara antes no Nordeste, a cerca de cinco mil quilômetros da região amazônica. Em Pernambuco, as obras da refinaria de Abreu e Lima e da Petroquímica de Suape, tocadas pela Odebrecht e pela OAS, que empregam 34 mil funcionários, também sofreram paralisações pontuais em fevereiro, numa tentativa de negociação por melhores condições de trabalho, como vale-alimentação maior e folgas recorrentes aos funcionários de fora do Estado.
Sem acordo, decidiram pela greve geral. No Ceará, os seis mil trabalhadores da Termelétrica de Pecém, obra liderada pela EDP e MPX, cruzaram os braços. O presidente da CUT, Artur Henrique, lembra que já vinha alertando o governo de que era preciso estabelecer uma negociação com as centrais sindicais e empresas para discutir as obras do PAC. “Infelizmente não conseguimos”, disse Henrique à DINHEIRO. “Foi necessário acontecer o que aconteceu em Jirau para que o governo chamasse as empresas.”
Na terça-feira 29, a reunião finalmente deve acontecer. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, comandará um encontro em Brasília. “Queremos um protocolo nacional que garanta um conjunto de medidas para serem aplicadas não apenas em Jirau e Santo Antônio, mas em todas as obras do PAC”, diz Henrique. As principais reivindicações são melhores condições de trabalho, criação de comissões no local de trabalho e garantia de condições de saúde e segurança.
sexta-feira, 25 de março de 2011
PC do B é homenageado na Assembleia Legislativa pelos 89 anos de fundação
Noticias - 25/03/11 - 16h25 - Atualizado em 25/03/11 - 17h46 Enviar por e-mail | Imprimir | Comentar |
Por iniciativa do deputado David Chiquilito (PC do B), a Assembleia Legislativa de Rondônia, em sessão solene, na manhã desta sexta-feira (25), prestou homenagem ao Partido Comunista do Brasil pelo seus 89 anos de fundação.
O evento contou com a participação de dirigentes e filiados do partido e a mesa dos trabalhos foi presidida pelo deputado David Chiquilito e contou com a presença do vice-presidente regional, Francisco Pantera; vereadores de Porto Velho, Ellis Regina e Cláudio da Padaria; secretário da Secel, Francisco Leilson; João Bento – secretário da Central dos Trabalhadores do Brasil e Dirceu Fernandes - representante do senador Valdir Raupp.
Francisco Pantera, em tom de entusiasmo, falou sobre a história do partido comunista no Brasil. Lembrou da ilegalidade vivenciada pelos comunistas, que só legalizaram o partido há 25 anos, destacando a participação de Luiz Carlos Prestes na condução partidária.
De forma direta, Pantera falou que, independente da não aplicação da lei da ficha limpa nas eleições de 2010 – conforme decisão do Supremo Tribunal Federal – anunciou que David Chiquilito é o pré-candidato dos comunistas a prefeito de Porto Velho.
Já o secretário da Secel, Francisco Leilson, falou que o PC do B é um partido parceiro do governo Confúcio Moura. Lembrou que já foi até elogiado pelo governador pela sua conduta à frente da pasta da cultura e do esporte. “Vamos continuar fazendo muito mais, porque o governo tem de ter estratégia de rumo e não de cargos”.
Já o vereador Cláudio da Padaria disse que o PC do B tem apoiado outros partidos no Estado, tanto em nível regional, como municipal. Para o vereador, o PC do B tem se fortalecido e mencionou que por duas vezes David Chiquilito esteve na Assembleia e não consegue permanecer porque Deus tem algo maior para ele que é o Palácio Tancredo Neves.
A vereadora Elis Leal destacou que o PC do B é um partido que dá liberdade de lutar por seus ideais, pelos menos favorecidos, pela igualdade. Falou que Porto Velho está pedindo socorro e que David Chiquilito é sua última esperança. “Antes a capital não tinha recursos, hoje tem compensações, tem uma série de investimentos e não temos visto a diferença. Não há compromisso com a população”, afirmou. Encerrou o discurso com o grito de guerra do partido juntamente com os militantes do partido: “1, 2, 3, 4, 5 mil e viva o Partido Comunista do Brasil”.
David Chiquilito ao encerrar a solenidade agradeceu o apoio dos deputados que aprovaram o requerimento por unanimidade. Destacou que o PC do B no presente é um partido de força, organizado, com interesse de mudar a sociedade. Faz com que nós militantes tenhamos um rumo de defesa de luta, orientados para lutar por uma sociedade melhor. É o partido mais antigo do Brasil que viveu 60 anos na clandestinidade. Se guia pelo centralismo democrático de forma livre e responsável e a decisão é válida para todos.
Salientou que o mandato é do partido e que muita coisa ainda pode acontecer. “Enquanto não for decido pela Justiça, estarei aqui de cabeça erguida, exercendo meu mandato de maneira firme e digna, defendendo o povo de Rondônia. Tenho consciência de que o mandado do PC do B na Assembleia esta pelo fio da navalha, mas a esperança é a última que morre porque fazemos política por ideologia, coisa tão esquecida ultimamente”. No final, David Chiquilito se emocionou e foi aplaudido pelos correligionários.
Noticias - 25/03/11 - 16h25 - Atualizado em 25/03/11 - 17h46 Enviar por e-mail | Imprimir | Comentar |
Por iniciativa do deputado David Chiquilito (PC do B), a Assembleia Legislativa de Rondônia, em sessão solene, na manhã desta sexta-feira (25), prestou homenagem ao Partido Comunista do Brasil pelo seus 89 anos de fundação.
O evento contou com a participação de dirigentes e filiados do partido e a mesa dos trabalhos foi presidida pelo deputado David Chiquilito e contou com a presença do vice-presidente regional, Francisco Pantera; vereadores de Porto Velho, Ellis Regina e Cláudio da Padaria; secretário da Secel, Francisco Leilson; João Bento – secretário da Central dos Trabalhadores do Brasil e Dirceu Fernandes - representante do senador Valdir Raupp.
Francisco Pantera, em tom de entusiasmo, falou sobre a história do partido comunista no Brasil. Lembrou da ilegalidade vivenciada pelos comunistas, que só legalizaram o partido há 25 anos, destacando a participação de Luiz Carlos Prestes na condução partidária.
De forma direta, Pantera falou que, independente da não aplicação da lei da ficha limpa nas eleições de 2010 – conforme decisão do Supremo Tribunal Federal – anunciou que David Chiquilito é o pré-candidato dos comunistas a prefeito de Porto Velho.
Já o secretário da Secel, Francisco Leilson, falou que o PC do B é um partido parceiro do governo Confúcio Moura. Lembrou que já foi até elogiado pelo governador pela sua conduta à frente da pasta da cultura e do esporte. “Vamos continuar fazendo muito mais, porque o governo tem de ter estratégia de rumo e não de cargos”.
Já o vereador Cláudio da Padaria disse que o PC do B tem apoiado outros partidos no Estado, tanto em nível regional, como municipal. Para o vereador, o PC do B tem se fortalecido e mencionou que por duas vezes David Chiquilito esteve na Assembleia e não consegue permanecer porque Deus tem algo maior para ele que é o Palácio Tancredo Neves.
A vereadora Elis Leal destacou que o PC do B é um partido que dá liberdade de lutar por seus ideais, pelos menos favorecidos, pela igualdade. Falou que Porto Velho está pedindo socorro e que David Chiquilito é sua última esperança. “Antes a capital não tinha recursos, hoje tem compensações, tem uma série de investimentos e não temos visto a diferença. Não há compromisso com a população”, afirmou. Encerrou o discurso com o grito de guerra do partido juntamente com os militantes do partido: “1, 2, 3, 4, 5 mil e viva o Partido Comunista do Brasil”.
David Chiquilito ao encerrar a solenidade agradeceu o apoio dos deputados que aprovaram o requerimento por unanimidade. Destacou que o PC do B no presente é um partido de força, organizado, com interesse de mudar a sociedade. Faz com que nós militantes tenhamos um rumo de defesa de luta, orientados para lutar por uma sociedade melhor. É o partido mais antigo do Brasil que viveu 60 anos na clandestinidade. Se guia pelo centralismo democrático de forma livre e responsável e a decisão é válida para todos.
Salientou que o mandato é do partido e que muita coisa ainda pode acontecer. “Enquanto não for decido pela Justiça, estarei aqui de cabeça erguida, exercendo meu mandato de maneira firme e digna, defendendo o povo de Rondônia. Tenho consciência de que o mandado do PC do B na Assembleia esta pelo fio da navalha, mas a esperança é a última que morre porque fazemos política por ideologia, coisa tão esquecida ultimamente”. No final, David Chiquilito se emocionou e foi aplaudido pelos correligionários.
COMISSÃO DO SENADO VEM A RONDÔNIA FISCALIZAR OBRAS DE JIRAU E ... 
Jornal Rondoniagora - há 2 horas
A convite do senador Ivo Cassol (PP-RO), a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle estará em Rondônia na próxima quinta-feira para cobrar explicações dos consórcios para o quebra-quebra no canteiro de obras de Jirau ea ...
Justiça determina que grevistas desocupem usina em Rondônia G1.com.br
Acordo põe fim à greve na usina de Santo Antônio Estadão
Justiça do Trabalho manda grevistas desocuparem UHE santo Antônio ... Rondônia Dinâmica
Portal Rondonia - O Globo
Jornal Rondoniagora - há 2 horas
A convite do senador Ivo Cassol (PP-RO), a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle estará em Rondônia na próxima quinta-feira para cobrar explicações dos consórcios para o quebra-quebra no canteiro de obras de Jirau ea ...
Justiça determina que grevistas desocupem usina em Rondônia G1.com.br
Acordo põe fim à greve na usina de Santo Antônio Estadão
Justiça do Trabalho manda grevistas desocuparem UHE santo Antônio ... Rondônia Dinâmica
Portal Rondonia - O Globo
quarta-feira, 9 de março de 2011
domingo, 6 de março de 2011
NOVO CONCEITO PARA A CAMISINHA
Novo conceito para a camisinha
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O HIV está longe de ser o único contágio a ser evitado com o uso do preservativo - masculino ou feminino; o vírus do papiloma humano (HPV) causa lesões pré-cancerosas
FOTO: GEORGIA SANTIAGO
6/3/2011
Com mais de uma década de criado, preservativo feminino entra na segunda geração e foca vulnerabilidade da mulher
A nova consciência feminina de preservar-se sempre, durante o ato sexual, seja no intuito dos auto-cuidados, a fim de evitar contágios de Doenças Sexualmente Transmissíveis- DSTs (como HPV , hepatite B e HIV/Aids), seja para evitar uma gravidez indesejada, passa há mais de uma década também pelo uso do preservativo feminino.
Embora, a princípio, tenha sido vista com bastante estranheza, a camisinha feminina hoje já recebe uma conceituação mais abrangente, dando à mulher autonomia e liberdade, para não ficar à mercê de um possível parceiro inconsciente.
A distribuição do produto destinado às mulheres, no momento bem mais reduzida do que a do preservativo masculino (desde o ano 2000 até 2010, a dispensação gratuita da camisinha feminina, no Brasil, alcançou a casa de 16 milhões), há alguns anos passou a ser melhor avaliada. Isso ocorre, sobretudo, porque as mulheres mantêm um comportamento ainda mais tradicional, em termos de ceder às solicitações masculinas quando eles não entendem a importância de se preservarem, assim como sua parceira sexual.
Sexo seguro
A adoção do sexo seguro é uma premissa para uma vida mais saudável, sem a exclusão de uma dimensão importante dela, que é a sexualidade. No decorrer dos anos, após os primeiros casos de Aids, os grupos que passaram a se cuidar mais foram justamente o das pessoas que descobriram sua sorologia positiva para o HIV, as quais faziam parte dos denominados grupos de risco. Por incrível que pareça, estes são grupos que mais se cuidam desde então, esclarecendo também os que necessitam se submeter à transfusões de sangue e homossexuais. Já os dependentes de drogas são esclarecidos por organizações destinadas à redução de danos.
Conforme a psicóloga e sexóloga Rose Villela, ainda que nos dias atuais se fale abertamente sobre sexo e sexualidade, o tema é tabu e a repressão feminina, um fato. A falta de compreensão e diálogo continua levando as mulheres a crescerem sem conhecimentos básicos sobre sua própria sexualidade, revela.
"Se, para os meninos o assunto já é tabu, para muitas meninas ele é proibido. A perpetuação desse discurso, por anos e anos, estigmatizou o sexo como algo indevido e sujo, principalmente, entre as mulheres", diz.
Villela, que é especializada em terapia reichiana, admite que por muito tempo as mulheres se preocuparam apenas em "servir" aos seus maridos e, com isso, já se mantinham submissas à suas vontades. "Se uma mulher exigisse de seu parceiro o uso da camisinha, poderia ser rotulada como infiel", destaca, lembrando sempre ter havido preconceito associado à necessidade de demonstrar um amor e confiança absoluta no parceiro.
Mesmo com o espaço social conquistado pelas mulheres, diz Villela, ainda se identifica a mesma dificuldade entre elas de negociarem o uso da camisinha com seus parceiros, admite.Continua na página 2
Fique por dentro
Feminização da Aids
Em Fortaleza ocorre o processo de implementação do Plano de Enfrentamento à Feminização da Aids. Em conjunto, com os Distritos de Saúde de todas as Secretarias (SERs) e com o movimento social, os grupos formados procuram concretizar ações pautadas no Plano de Ações e Metas da Coordenação Municipal de DST Aids e Hepatites Virais.
A transmissão horizontal preocupa. Além dela, a vertical (a transmissão do HIV de mãe para bebê é outra realidade frequente). Por isso, as unidades de saúde fazem a dispensação de preservativos masculinos e femininos, quando solicitados, (todos sob orientação) e exames.
Mudanças
95% dos casos de Aids identificados em mulheres brasileiras, somente no ano de 2009, foram decorrentes de relações heterossexuais desprotegidas (sem o uso de preservativos).
ROSE MARY BEZERRA
REDATORA
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O HIV está longe de ser o único contágio a ser evitado com o uso do preservativo - masculino ou feminino; o vírus do papiloma humano (HPV) causa lesões pré-cancerosas
FOTO: GEORGIA SANTIAGO
6/3/2011
Com mais de uma década de criado, preservativo feminino entra na segunda geração e foca vulnerabilidade da mulher
A nova consciência feminina de preservar-se sempre, durante o ato sexual, seja no intuito dos auto-cuidados, a fim de evitar contágios de Doenças Sexualmente Transmissíveis- DSTs (como HPV , hepatite B e HIV/Aids), seja para evitar uma gravidez indesejada, passa há mais de uma década também pelo uso do preservativo feminino.
Embora, a princípio, tenha sido vista com bastante estranheza, a camisinha feminina hoje já recebe uma conceituação mais abrangente, dando à mulher autonomia e liberdade, para não ficar à mercê de um possível parceiro inconsciente.
A distribuição do produto destinado às mulheres, no momento bem mais reduzida do que a do preservativo masculino (desde o ano 2000 até 2010, a dispensação gratuita da camisinha feminina, no Brasil, alcançou a casa de 16 milhões), há alguns anos passou a ser melhor avaliada. Isso ocorre, sobretudo, porque as mulheres mantêm um comportamento ainda mais tradicional, em termos de ceder às solicitações masculinas quando eles não entendem a importância de se preservarem, assim como sua parceira sexual.
Sexo seguro
A adoção do sexo seguro é uma premissa para uma vida mais saudável, sem a exclusão de uma dimensão importante dela, que é a sexualidade. No decorrer dos anos, após os primeiros casos de Aids, os grupos que passaram a se cuidar mais foram justamente o das pessoas que descobriram sua sorologia positiva para o HIV, as quais faziam parte dos denominados grupos de risco. Por incrível que pareça, estes são grupos que mais se cuidam desde então, esclarecendo também os que necessitam se submeter à transfusões de sangue e homossexuais. Já os dependentes de drogas são esclarecidos por organizações destinadas à redução de danos.
Conforme a psicóloga e sexóloga Rose Villela, ainda que nos dias atuais se fale abertamente sobre sexo e sexualidade, o tema é tabu e a repressão feminina, um fato. A falta de compreensão e diálogo continua levando as mulheres a crescerem sem conhecimentos básicos sobre sua própria sexualidade, revela.
"Se, para os meninos o assunto já é tabu, para muitas meninas ele é proibido. A perpetuação desse discurso, por anos e anos, estigmatizou o sexo como algo indevido e sujo, principalmente, entre as mulheres", diz.
Villela, que é especializada em terapia reichiana, admite que por muito tempo as mulheres se preocuparam apenas em "servir" aos seus maridos e, com isso, já se mantinham submissas à suas vontades. "Se uma mulher exigisse de seu parceiro o uso da camisinha, poderia ser rotulada como infiel", destaca, lembrando sempre ter havido preconceito associado à necessidade de demonstrar um amor e confiança absoluta no parceiro.
Mesmo com o espaço social conquistado pelas mulheres, diz Villela, ainda se identifica a mesma dificuldade entre elas de negociarem o uso da camisinha com seus parceiros, admite.Continua na página 2
Fique por dentro
Feminização da Aids
Em Fortaleza ocorre o processo de implementação do Plano de Enfrentamento à Feminização da Aids. Em conjunto, com os Distritos de Saúde de todas as Secretarias (SERs) e com o movimento social, os grupos formados procuram concretizar ações pautadas no Plano de Ações e Metas da Coordenação Municipal de DST Aids e Hepatites Virais.
A transmissão horizontal preocupa. Além dela, a vertical (a transmissão do HIV de mãe para bebê é outra realidade frequente). Por isso, as unidades de saúde fazem a dispensação de preservativos masculinos e femininos, quando solicitados, (todos sob orientação) e exames.
Mudanças
95% dos casos de Aids identificados em mulheres brasileiras, somente no ano de 2009, foram decorrentes de relações heterossexuais desprotegidas (sem o uso de preservativos).
ROSE MARY BEZERRA
REDATORA
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
as nova de itapuã - Google Notícias
as nova de itapuã - Google Notícias: "Garçon presta conta de seu mandato e anuncia R$ 4 milhões de emenda 
O Nortão Jornal - 16/02/2011
... de como pretende trabalhar nesta nova legislatura. Garçon iniciou agradecendo a expressiva votação que obteve em 03 de outubro de 2010 destacando os municípios de Porto Velho, Candeias do Jamari, Jorge Teixeira, Itapoã do oeste e Alto Paraíso. ..."
O Nortão Jornal - 16/02/2011
... de como pretende trabalhar nesta nova legislatura. Garçon iniciou agradecendo a expressiva votação que obteve em 03 de outubro de 2010 destacando os municípios de Porto Velho, Candeias do Jamari, Jorge Teixeira, Itapoã do oeste e Alto Paraíso. ..."
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
bom dia
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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
OS ORIGINAIS DO BREGA
UMA BANDA COM VARIOS SUCESSOS                                                                                                      FORRÕ DA
LORINHA MAS UM CORMO E OUTROS E SO CONFERIR OLHA O SATE AI. http://palcomp3.com/osoriginaisdobregas FONE PRA CONTATO 69 92674421 EMAIL. LUIZITOLUIZ@HOTMAIL.COM ..
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